Mulheres no mercado de trabalho

Mulheres no mercado de trabalho – carreiras e desafios

Você gostaria de conhecer qual é a relação das mulheres no mercado de trabalho, seus desafios e as carreiras mais promissoras?

Temos informações atuais e relevantes para te ajudar a entender esta questão e apontar caminhos possíveis para que cada vez mais mulheres tenham acesso a uma carreira de sucesso.

Com certeza você já viu números alarmantes sobre a questão da mulher nesta luta por ocupar espaços e ganhar o mesmo que homens e, ainda por cima, conseguir cumprir a dupla jornada em suas casas.

O que vamos te mostrar hoje vai te levar a entender além desses números, te fazendo enxergar uma luz no fim do túnel que pode clarear a sua vida profissional e mostrar que é possível vencer os desafios e conquistar o cargo que você tanto deseja.

Quais os principais desafios do mercado?
Essa pergunta nunca foi tão importante, principalmente para mulheres que estão entrando no mercado de trabalho e querem entender quais são os desafios que enfrentarão na carreira.

Será que vale a pena investir tanto em cursos? Será que vale a pena tentar uma promoção? Será que é possível criar um plano de carreira e alcançar a gerência?

Essas dúvidas são interessantes, mas para que você tenha clareza sobre o que você encontrará no caminho, é preciso conhecer alguns dados sobre o cenário das mulheres no mercado de trabalho em nosso país.

Talvez você não saiba, mas o Brasil ocupa a 130º posição em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes. Em um ranking com 153 países, estamos entre as últimas posições. Os dados são do relatório Global Gender Gap Report (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero) publicado em 2020.

O mesmo relatório mostra que até 2095 esse obstáculo poderá ser quebrado, isso é, se a evolução dos direitos das mulheres seguir o mesmo ritmo atual.

Se nenhum direito for tirado e se as próximas conquistas não forem impedidas, serão longas décadas para poder concluir a igualdade de gênero dentro do ambiente de trabalho.

O motivo? As mulheres entraram no mercado de trabalho principalmente após a revolução industrial, quando os serviços deixaram de ser pesados, exaustivos e perigosos.

Entender este passado é muito importante para compreender o que afasta as mulheres dos mercado de trabalho e como essas desafios foram construídos ao longo das décadas.

Na década de 1940 o Brasil passou a viver a industrialização, com a chegada de grandes fábricas que precisavam de mão de obra extra, passando a contratar mulheres.

Quando isso aconteceu, os homens já dominavam os principais setores e até hoje eles continuam ditando as regras do jogo. Aliás, este é dos dos fatores que colocam as mulheres em desvantagens quando o assunto é competir profissionalmente com homens.

Outro fator é o preconceito, tanto interno – quando as mulheres se auto sabotam por não se considerarem preparadas para ocupar os espaços, quanto o machismo estrutural que coloca as mulheres à margem das empresas.

Dados
Um dado que ilustra bem esta questão é o percentual de mulheres em cargos de liderança no Brasil é de 37,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contraponto disso é que, mesmo sendo maioria nas universidades, as mulheres ocupam menos espaços de gerência.

Sim, elas são maioria nas universidades brasileiras. O resultado disso é que apenas 18% dos homens brasileiros de 25 a 34 anos têm ensino superior, já o número de mulheres na mesma faixa etária é de 25%, segundo dados de 2019 da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Mas os números da pesquisa não são tão bons assim: apesar de se formarem mais, elas têm mais dificuldades em conseguir emprego: 82% das mulheres com ensino superior conseguem emprego; contra 89% dos homens.

A questão dos cursos mais escolhidos por mulheres também reflete nesses números: 25% das graduandas brasileiras escolhem cursos de Educação, enquanto que 19% dos homens escolhe engenharia, produção e construção.

Essa “preferência”, que pode ser social ou biológica, faz com que as mulheres se formem mais em cursos de humanas como Educação, Ciências Sociais, Jornalismo e Informação; que possuem salários mais baixos e vagas cada vez mais competitivas – Em contrapartida, eles escolhem Tecnologia da Informação e Engenharia que são áreas com remunerações melhores e com mais oportunidades de emprego.

O resultado são salários menores e, quando comparados a cargos gerenciais, a diferença entre o salário deles e o delas é de 38%, segundo dados do IBGE de 2019.

Mercado Hoje
Outro dado relevante que podemos analisar ao discutirmos sobre mulheres no mercado de trabalho é que elas são maioria entre os desempregados.

Dados do IBGE, publicados em maio de 2021, mostravam que a taxa de desocupação entre as mulheres foi 46,7% maior que a dos homens nos 3 primeiros meses do ano.

Isso aconteceu exatamente porque os setores mais atingidos pela crise gerada em decorrência da pandemia de Covid-19 (comércio e serviços) são os que mais empregam mulheres.

No mercado da Tecnologia da Informação, Administração Pública, Indústria e Construção, geralmente dominados por homens, o número de desemprego foi muito menor que os demais setores.

Maternidade X Mercado de Trabalho
Outro ponto de desvantagem na carreira entre homens e mulheres é o cuidado com os filhos. Entre carreira e maternidade, muitas optam pela segunda opção. E muitas vezes não é uma escolha pessoal, mas sim uma imposição do mercado de trabalho que não está preparado para acolher e respeitar as responsabilidades de uma mulher.

A maior prova disto é que após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade deixam seus empregos. Dados de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostram que a maior parte das demissões são sem justa causa e parte dos empregadores.

E há outros dados relevantes para entender como a maternidade apresenta desafios para a carreira das profissionais: 35% das trabalhadoras com maior nível de escolaridade deixam seus empregos em 12 meses após o início da licença; já entre as mulheres com menor instrução, o número salta para 51%.

Inúmeros fatores nos trazem aos números: apenas 54,6% das mães de 25 a 49 anos que têm crianças de até três anos em casa estão empregadas, segundo dados do estudo de Estatísticas de Gênero do IBGE.

Sobrecarga
Depois de falarmos da maternidade, precisamos citar outro grande problema que atinge as mulheres é a chamada jornada dupla. Além de precisarem ocupar espaços no mercado de trabalho e gerar renda, elas também precisam cuidar das tarefas domésticas e da educação dos filhos.

O equilíbrio pessoal e profissional é um desafio para a mulher que é mãe, dona de casa e mantém um emprego formal com carga horária para cumprir todos os dias.

Isso quer dizer que além de dar conta do trabalho, as mulheres também precisam se dedicar aos afazeres domésticos e o cuidado do marido e filhos.

O grande problema da dupla jornada de trabalho é que ela reforça os papéis de gênero, onde apenas as mulheres se dedicam às tarefas domésticas.

Sem contar que tanto esforço, as mulheres desenvolvem transtornos psicológicos como estresse, depressão e Burnout.

A melhor forma de lidar com a dupla jornada seria distribuir igualmente as tarefas, mas em decorrência da cultura, o que a maioria das mulheres faz é desistir do trabalho fora de casa.

Propostas
Para superar esses problemas uma série de políticas públicas foram criadas nas últimas décadas a fim de igualar as oportunidades e os ganhos.

Uma delas envolve a maternidade. Se o poder público conseguir garantir creches e pré-escola para os filhos, é possível proteger as mulheres garantindo emprego e renda, principalmente para as com menor nível educacional.

Sem rede de apoio, não ter com quem deixar as crianças faz com que muitas desistam da carreira. Elevando assim a pobreza materna, sobretudo nos lares chefiados por mulheres.

No Brasil, 63% das casas chefiadas por mulheres estão abaixo da linha da pobreza, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE.

Há alguns estudos sobre os desafios da carreira e como políticas públicas podem resolver esta questão.

Investir na educação de mulheres também é importante para que elas ocupem cargos com melhores remunerações e possam aumentar seus rendimentos.

É preciso deixar claro que ao promover a igualdade de gênero, é possível reduzir muitos outros problemas sociais como a violência doméstica.

Diferenças salariais
Dados atuais revelam que o salário médio das mulheres de 1998 a 2018, saltou de R$ 3.232 para R$ 3.814, enquanto o do público masculino passou de R$ 4.070 para R$ 4.422.

Isso mostra que realmente a média salarial dos homens é maior.

Segundo o IBGE, em 2019 o salário médio das mulheres ficou em R$ 2.112 enquanto o dos homens alcançou R$ 2.873, o que significa que elas ganharam 26,5% a menos do que eles.

No Congresso Nacional há propostas que tentam igualar salários de homens e mulheres. Uma delas chega a aplicar multa para empresas que pagarem salários diferentes para pessoas que exercem a mesma função.

Acontece que o PLC 130/2011 está em tramitação há mais de dez anos e mesmo sendo aprovado pela Câmara e Senado, algumas alterações no texto o fizeram ser impedidos de passarem para a sanção presidencial.

Educação pode promover a igualdade entre homens e mulheres
Sem dúvida alguma a educação pode transformar a vida das mulheres. Para isso, é preciso criar processos em escolas para levar as meninas a entender que podem exercer qualquer atividade profissional, até mesmo as profissões que são consideradas masculinas.

Várias cidades já possuem programas, por exemplo, que inserem as meninas na Ciência, uma área bastante dominada pelos homens e que podem ser exercidas por mulheres.

Encontramos também vários outros projetos voltados para inserção das mulheres em ambientes dominados por eles, como a tecnologia, engenharia, e muito mais.

Não podemos negar, porém, que há áreas onde as mulheres se saem melhores, isso é, conquistam os melhores postos de trabalho, chegam à chefia e ganham salários maiores.

Os setores são:

Educação
Vendas
Mercado Empresarial
Marketing e Comunicação
Serviço Social
Podemos explicar o sucesso delas nessas áreas por questões comportamentais. São empregos onde as relações humanas são importantes e elas podem exercer seus instintos mais primitivos que é cuidar, ensinar e orientar pessoas.

Há inclusive, uma lista com os cursos mais escolhidos pelas mulheres, são profissões interessantes e importantes para a sociedade.

Elas são:

Pedagogia
Direito
Administração
Enfermagem
Ciências Contábeis
Psicologia
Serviço Social
Para chegar nesta lista, usamos a base da dados do Censo da Educação Superior que é realizado pelo Ministério da Educação (MEC). Ou seja, os cursos que citamos são aqueles mais procurados pelas mulheres.

A maioria são cursos da área de humanas e todos são profissões relevantes e com muitas oportunidades de crescimento para mulheres que querem vencer os desafios da carreira e trilhar um caminho de sucesso fazendo aquilo que mais ama.

Talvez você esteja indecisa sobre qual curso fazer, qual poderá ter mais chances profissionais e quais terá a melhor remuneração.

Tudo isso é relativo, mas há algo que fará muita diferença no seu sucesso: Escolher algo que você goste de fazer e que te motive a acordar todos os dias para enfrentar o mercado de trabalho que não é amigável com as mulheres.

Pesquisas indicam que na hora de escolher um trabalho, elas preferem ambientes que promovem a qualidade de vida, que ofereçam bons benefícios e remuneração, que tenham oportunidade de crescimento de carreira e que tenham cultura e propósito.

Encontrar uma empresa que tenha propósitos parecidos com os seus será muito importante para que você possa criar identificação e unir esforços para alcançar todas as metas do trabalho, podendo se destacar entre os demais profissionais e até mesmo trilhando um caminho até chegar na gerência.

Tudo isso vai depender do quanto você se dedicar ao trabalho, ao aperfeiçoamento profissional e, principalmente, em se manter atualizada em todas as transformações que as carreiras estão passando diante da revolução digital.

Principais áreas
Mas sabemos que as mulheres podem e devem fazer escolhas diferentes da maioria, por isso, precisamos lembrá-las que elas têm o direito de conquistar espaços em ambientes até hoje dominados pelos homens.

Se você está em dúvida do de qual carreira seguir, podemos indicar setores promissores, onde a remuneração é maior e onde há expectativas que sejam mercados com grande demanda profissional para os próximos anos.

Tecnologia
Sem dúvida nenhuma a Tecnologia é uma área onde as mulheres precisam ser inseridas. O futuro das empresas e das profissões está nas mãos dos equipamentos tecnológicos que estão construindo um novo mundo.

Investir em uma carreira na área é optar por cursos em áreas como Ciência da Computação, Tecnologia da Informação, Computação, entre outras.

Os principais empregos da área são:

Arquitetura de redes
Ciência de dados
Computação
Desenvolvedor de aplicativos
Engenharia de software
Jogos Digitais
Robótica
Segurança da informação
Muitos outros
Se você gosta dessas áreas e tem interesse em atuar, saiba que há muitos programas que ajudam as mulheres a serem inseridas nessas áreas.

Procure uma universidade próxima de sua casa e veja se há programas governamentais disponíveis que custeiam o curso na área de tecnologia para mulheres.

Quem se forma e consegue trabalhar no ramo, pode ter uma média salarial maior de R$ 9.000,00. Muito acima da média da renda familiar brasileira, onde dados atualizados mostram que 90% da população ganha menos de R$ 2.500,00.

Saúde
As mulheres são maioria nos serviços de Saúde. Para se ter ideia do quanto a presença delas é relevante no setor, o Censo do IBGE mais recente mostra que 65% dos trabalhadores da área são mulheres.

Em áreas como Enfermagem e Psicologia, as mulheres representam 80% dos profissionais. Já em áreas como Nutrição e Fonoaudiologia elas representam 90% dos profissionais ativos.

O interessante é que área da Saúde é muito ampla, são várias as atividades profissionais que se enquadram neste setor.

Medicina, Enfermagem, Odontologia, Biomedicina, análises clínicas, e tantas outras atividades atraem mulheres das mais diferentes classes sociais.

Por essa variação ser tão grande, é difícil mensurar uma média salarial entre esses profissionais. Mas podemos dizer, por exemplo, que o técnico de enfermagem ganha entre R$ 1.700,00 e R$ 2.600,00, enquanto que os enfermeiros ganham entre R$ 3.100,00 e R$ 5.100,00 em média.

Vale a pena consultar entre as áreas que mais te interessam para saber se o salário é interessante para o seu futuro profissional antes de escolher um curso.

Serviços
Não se trata de uma área profissional, mas sim de um setor da economia. Mesmo assim, resolvemos listar a prestação de serviços como uma área interessante para as mulheres.

Atualmente, 54% dos negócios deste setor já são comandados por mulheres. Para quem não sabe, o setor de serviços não vende produtos, como acontece no comércio, mas sim vende atividades úteis como lavanderia, cursos profissionalizantes, cursos de idiomas, serviços de consultoria, serviços de escritório, serviços de contabilidade, e muitos outros.

Muitas vezes, as mulheres escolhem áreas onde é possível empreender e o setor de Serviços é ideal para isso.

Como você pode ver, as mulheres no mercado de trabalho enfrentam muitas dificuldades e empreender se torna a melhor opção para quem precisa de tempo para cuidar dos filhos e da família e, ao mesmo tempo, não pode ficar sem trabalhar.

Abrir o próprio negócio é a escolha principalmente de mães que percebem o quanto o trabalho fora de casa pode impedi-la de acompanhar os filhos e cumprir toda a demanda que a maternidade exige.

Alguns exemplos de empresas de serviços que são lucrativas:

Casa e Construção;
Limpeza e Conservação;
Turismo;
Saúde;
Beleza;
Bem-estar;
Educacional;
Comunicação;
Pet Shop;
Outros;
Segurança
Há um setor em específico dentro da área de Serviços que tem se destacado e que há muitas oportunidades para mulheres: Segurança do trabalho.

Ainda dominado pelos homens, este setor promete contratar muitas pessoas em um futuro próximo, pois as empresas que não investirem na proteção de seus funcionários, serão cada vez mais penalizadas pelas normas trabalhistas.

Sendo assim, se você tem interesse em trabalhar em uma área em amplo crescimento no país, o curso de Segurança do Trabalho é o seu destino.

A principal função é analisar se a empresa está cumprindo as normas reguladoras que protegem os funcionários de riscos causados pelas atividades diárias.

Se a questão financeira é importante para você, o salário inicial desta carreira é de R$ 2.875,00, sendo que o teto é R$ 5.900,00.

Administrativo
As mulheres possuem atributos inatos que contribuem muito para a gestão de empresas, por isso, cada vez mais elas estão dominando o mundo da Administração.

Empatia, resiliência, capacidade de liderar, capacidade de realizar diferentes tarefas e bom relacionamento interpessoal são alguns desses atributos que fazem com que elas se destaquem na área.

O mercado de trabalho na área de Administração tem atraído cada vez mais mulheres, nos últimos anos a quantidade delas no setor só aumentou.

A tendência é que os números continuem crescendo, pois a área é necessária para todas as empresas e isso amplia a quantidade de oportunidades de emprego.

E por falar nisso, a média de salário para o setor é R$ 2.500 para quem acabou de formar e de R$ 6.000 para quem está há pelo menos dois anos no mercado.

Cursos e qualificações
Curso Técnico
Para enfrentar todos os desafios do mercado de trabalho, é preciso investir na formação profissional, por isso, a escolha de um curso técnico pode ser interessante.

O curso técnico tem como objetivo formar trabalhadores, as aulas são mais práticas e focadas nas atividades profissionais.

Com duração de até três anos, esses cursos são focados em áreas específicas que são:

Ambiente e Saúde
Controle e Processos Industriais
Desenvolvimento Educacional e Social
Gestão e Negócios
Informação e Comunicação
Infraestrutura
Militar
Produção Alimentícia
Produção Cultural e Design
Produção Industrial
Recursos Naturais
Segurança
Turismo, Hospitalidade e Lazer
Curso Tecnólogo
Os cursos técnicos não podem ser confundidos por cursos tecnólogos. Os primeiros estão na etapa de Ensino Médio, enquanto que os tecnólogos são cursos do Ensino Superior de curta duração.

O tecnólogo tem como diferencial ser um curso especializado em uma determinada função. O objetivo é formar profissionais qualificados e prontos para atuarem no ramo escolhido.

Esses cursos também têm três anos de duração, e formam profissionais em nichos diferentes. O foco é ajudá-los a ocupar cargos específicos e, para isso, os alunos são ensinados a solucionar problemas e propor soluções para essas funções.

A média salarial para quem tem curso tecnólogo é de R$ 2.500,00 para iniciantes. O teto pode chegar a R$ 5.242,00. Mas claro que tudo vai depender da área que você escolher.

Algumas áreas promissoras:

Gestão Financeira;
Marketing;
Tecnologia em Petróleo e Gás;
Gestão Comercial;
Mecatrônica;
Comércio Exterior;
Desenvolvimento de Sistemas;
Logística;
Recursos Humanos;
Outros.
Curso Superior

Os cursos de graduação estão cada vez mais acessíveis no Brasil. Há algumas questões que fizeram com que este tipo de ensino se popularizasse nas gerações mais novas.

A primeira delas é a promoção de bolsas de ensino em programas como Universidade para Todos (ProUni), o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), entre outros.

Outro ponto importante é a criação de faculdades e universidades com valores acessíveis, graças a elas, estudantes de classes sociais que antes não tinham acesso ao Ensino Superior puderam se formar.

A renda mensal média de uma pessoa que concluiu o Ensino Superior é de R$5.522,00. Como você pode comparar, são esses os profissionais mais bem pagos do mercado brasileiro.

Talvez seja essa uma das maiores razões para que o número de pessoas com ensino superior tenha aumentado tanto nos últimos anos.

Para se ter uma ideia, em dez anos o número de alunos em cursos de graduação cresceu cinco vezes.

Online
Várias questões tornam os cursos online cada vez mais interessantes. O que precisamos pontuar é que cada vez mais instituições de ensino estão apostando neste formato de aulas.

E com toda a questão das restrições em relação à pandemia, o ensino à distância se tornou a melhor opção quando pensamos em praticidade.

Imagina só poder fazer as aulas de qualquer lugar, desde que esteja com o seu computador ou celular conectado à internet para acompanhar o curso.

Além disso, os cursos EAD são mais baratos, atraindo ainda mais os estudantes que não conseguiriam pagar as mensalidades de aulas presenciais.

Presencial
Ainda assim, há vários cursos que, por razões lógicas, não podem ser ensinados à distância.

Sendo assim, esta modalidade de ensino sempre estará disponível e continuará sendo muito vantajosa.

A relação de confiança entre o aluno e o professor, a presença física, o ensino prático, as possibilidades de tirar dúvidas, entre tantos outros pontos são importantes.

Por muito tempo o mercado de trabalho deu preferência para alunos do ensino presencial. Mas hoje, essa questão está ultrapassada.

Sendo assim, mulheres interessadas em se destacar no mercado de trabalho e vencer seus desafios podem escolher qual é a melhor modalidade de ensino pensando na sua rotina, no seu financeiro e, principalmente, nas suas aspirações profissionais.

Sequencial
Outro tipo de formação que você pode optar é o curso superior sequencial. Trata-se de uma modalidade de ensino com curso de qualificação profissional.

Isso significa se formar mais rápido, em uma formação específica, sem ser graduado naquela área. O MEC oferece diploma que não é considerado graduação.

Entre as vantagens, podemos destacar exatamente essa rapidez em terminar o curso. Além disso, também tem a questão do baixo custo, que é muito interessante.

E para mulheres, o curso sequencial pode ser interessante para que as mulheres consigam se destacar no mercado de trabalho em menos tempo.

Idiomas
E por falar em destaque, quem tem conhecimento em outros idiomas consegue receber salários melhores.

Inglês, espanhol, francês, mandarim, italiano… O conhecimento é importante para quem deseja crescer na empresa e ocupar cargos de gerência.

Pesquisas afirmam que o salário de quem fala inglês fluente é 61% maior. Portanto, se você quer ganhar mais, é muito importante investir em cursos de idioma.

Quer um motivo prático para você se inscrever em algum curso de inglês agora mesmo? Uma pesquisa da Catho mostrou que um presidente de empresa com inglês básico recebe em média R$ 10.712; enquanto um fluente pode receber R$ 15.395,17.

Como as mulheres podem se destacar na carreira
Mesmo em meio aos desafios, podemos enxergar muitas oportunidades para mulheres no mercado de trabalho.

Como você pode ver, há muitas profissões a serem desbravadas por elas, muitos cursos interessantes e que prometem remunerações interessantes.

Mulheres que querem se destacar na carreira precisam estar atualizadas às mudanças do setor, investir em qualificação profissional e estar disponível para ocupar posições que nunca foram de mulheres.

Se você aceita este desafio, é importante aprender como estar pronta para viver esta transformação social que trará a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

Para chegar ao sucesso você precisa:

Entender que há espaço para todas
Infelizmente, a rivalidade feminina faz com que muitas se sintam frustradas quando outra mulher se sobressai. Para poder acabar com a desigualdade de gênero, é muito importante que uma dê suporte para outra.

Isso significa que se sua amiga for promovida, ela não ocupou sua vaga, pelo contrário, ela está abrindo espaço para que outras ocupem o mesmo patamar.

Se manter atualizada
Os homens estão sempre prontos para aprenderem coisas novas, mas esta é uma característica inata das mulheres.

Analise o setor que você atua e perceba quais são as possibilidades do futuro para que você tenha condições técnicas de lançar novos produtos, serviços e ter ideias de como acompanhar todo o desenvolvimento da área em que atua.

Entenda que você pode ser líder
Muitas mulheres não têm referência de como é ter uma líder do sexo feminino. Logo, elas não se sentem prontas para a liderança.

Liderar não é uma característica masculina, portanto, passe a se enxergar como merecedora dessa cadeira e faça de tudo para conquistá-la.

Planejamento
Sem dúvida, ter um planejamento de carreira é importante para que você consiga determinar o que quer alcançar e como chegará até lá.

Identificar formas de crescer profissionalmente é muito importante para mulheres que entendem os desafios da carreira, mas que estão dispostas a superá-los, enfrentando todas as dificuldades que surgirão no meio do caminho

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